22 de dezembro de 2006

Sou assim mesmo, simples em pequenas coisas. Há quem diga que idealismos não levam a nada - talvez tenham razão. Mas me gosto utópica e sonhadora, e os castelos dos sonhos não necessariamente viram muros de concreto. Deixo a poesia da vida cotidiana percorrer as infinidades de um momento. É bom poder suspirar, ainda que o verbo venha depois de um apesar.

Um comentário:

Pedro Lunaris disse...

à pesar

e vale quantos quilos?
tem quantos centímetros, vírgula tantas gramas?
mede metros, tem volume?
se engole, se come, se passa na pele?
é de cheirar, de ver, de lamber, de dar um abraço (tem textura de aço ou de pêlo? deixa a pele arrepiada?)?

pra pesar a vida só em letra. pra sentir o peso, só em poesia.

beijo e um Ano Novo sem peso, mas com toda a sustância!