21 de dezembro de 2009

DESABITAÇÃO

I.
É de borboletas, feito
suspiro.
Ainda encontrar vazio o olhar
(e sempre o foi)
daquela janela.

II.
Os passos acusam a estrangeirice e a avidez,
a menina e o
assombro.

III.
Amarelecidas, engavetadas, escondidas, quase
vertigem.
Resgato o que já não
para vislumbrar o horizonte
de lamparinas.

IV.
Tão estranha a triste alegria que me tomou de súbito
ao anoitecer.

17 de dezembro de 2009

O silêncio do blog definitivamente não corresponde ao que tem sido minha vida nos últimos tempos.
Além de trabalhadora em tempo mais-que-integral e mestranda nas horas vagas, é preciso confessar que a condição de noiva radicalizou o panorama de minhas mundanas ocupações.
Nem Freud nem Lacan. Um enorme parênteses abrigou incontáveis pesquisas, reuniões, desesperos, orçamentos e alegrias. Nem tudo são flores na vida, mas em um casamento...
Então, na falta de maiores inspirações palavreiras, deixo algumas imagens (selecionadas pelo futuro excelentíssimo marido...rs) para compor a página das cotas de viagem.
(2010 já começa bombando!)