29 de dezembro de 2011

Pinceladas sobre o tempo

1.

Porque já te amo, desde então,
o ontem arde do amanhã
que é.

2.

Afago as páginas amarelecidas
do agora. Teus olhos cintilam,
rugosos da espera.

3.

Bem ali, mirando à espreita,
o receio em notas crepusculares
cantarola a incerteza.