31 de agosto de 2006

Sonho com distâncias, hiatos. Literalmente, viagens. Viajo de idéia em idéia, reconstruindo e tecendo sentidos, provocando meu pseudo equilíbrio. Desequilibro, sino la vida no tiene sentido...

Caio e olho de baixo para cima, a vista já é diferente. Descrente, cerro o olhar. Há um impossível entre meu olhar e o que vejo. Há um espaço vago onde se pode colocar infinitas coisas, e nenhuma.

Fico entre o tudo e o nada, andando na fronteira do que se perde sempre. Me desconheço mais a cada novo reflexo. Me desatino e percebo nao caber em palavras. Palavras como intento, nao mais que isso.

Estranho e assento, operaçoes de assimilaçao e acomodaçao, de um recriar-me num suspiro.

Sonho com distâncias, hiatos, e insisto.

8 de agosto de 2006

Después de alguns vinhos e cafés, o novo reconheço. Por alguns momentos, em casa.