11 de abril de 2007

No amanhecer, palavra-sombra. Desespero de letras e o sol berrante lá fora. Uma xícara de leite, assim, devagarzinho. As manchetes do jornal fazem tranças com os sonhos da noite, ficção de passos-de-algodão. Vou deslizando metonimicamente, sem querer, e a minha pauta: nunca estou pronta pra iniciar um dia.

Um comentário:

alice disse...

No anoitecer, palavra-luz.
Telas cegantes aqui dentro. Um copo d´água bem rápido. As partituras fazem trança com os sonhos por vir, o escuro pesa nos olhos.
Nunca estou pronta para terminar o dia.