22 de maio de 2006

Tudo começou numa noite gelada de 23 de maio, friaca das brabas, tal qual a meteorologia de novo aponta para o dia de amanhã.

Grêmio x Pelotas, também um jogo brabo - mas lá fomos, na raça, em direção ao Monumental. Eu, Manoel e Mateus, trio-parceira de um sem número de indiadas.

Mateus bebeu conhaque pra espantar o frio .

Madrugada adentro ainda bebemos uma gelada, que nos fez sentir que ainda havia algo mais petrificado que nossos dedos.

Mas para os dedos, há o bolso de um casaco azul-marinho. E aqueles dedos insistiram pela companhia dos meus, nos passos vagarosos de um retorno imprudente e, quiçá, já enamorado.

No meu colo, deitas e vêm as palavras. Depois delas, nada se pode fazer se não
um beijo.

Um primeiro encontro, e a primeira falta quando tua boca descolou da minha.

O primeiro olhar de estranhamento, encontro e desencontro, tudo junto, é sempre junto...

Não dormimos, mas o sono não fez falta. O apaixonamento opera milagres no teu estado de espírito e na disposição do corpo.

Eu apenas desejei que o tempo logo passasse que se aproximasse o dia em que te veria de novo.

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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