20 de maio de 2006

Por que, afinal, nada te deixa escorregar no vazio de mim?
Por trás da insanidade, do desespero, dessa tua ardência de uma raiva desmedida,
alimento a fantasia de que haverá um desamparo a te trazer
de volta.
É desse olhar enlouquecido, matando meus sentidos pelas beiradas,
assassino de meu júbilo, de torturas de um além-sem-fim,
que falo.
Não calo.

3 comentários:

joaninha disse...

Faria minhas as tuas palavras, porque sinto o que escreveste...que muito gostei.
Um beijão

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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