Que me faça, ou desfaça, ou refaça; que me trapaceie, acene, vislumbre. De dedos e notas, devotas, os sons - se vão (e não vêm de volta). Me somem, consomem, assustam, encenam, metidos, enlouquecidos - e os mando: calem a boca! Mas que boca, que voz, que nada, que ruído cansado, que reflexo tosco, teu rosto, nas teclas. Me volto, revolto, te solto. Te cerco, incerta, decerto... Dedilhando teu corpo, me entrego, envolvo meu pretexto, desconsidero o tempo da partitura. E ela não segura, te surra, te bate, me avança e descansa, se arde, se morde, se cria.
(Inventava e partia).
3 comentários:
Gostei muito deste teu texto :) Parabens!!
Beijo
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