14 de agosto de 2009

Quiçá seja pelo terrorismo da gripe, mas a verdade é que teve início já antes disso. Ou, talvez, pelo frio descomunal que nos assolou este inverno. Mas a verdade é que nunca desejei tão intensamente - e às avessas de meu usual - a chegada dos ares primaveris. Hoje levantei cedinho, único dia da semana em que não preciso madrugar e sair de casa às pressas. Senti uma vontade louca de abrir as janelas: fui escancarando uma a uma. Tomei meu café com aquela brisa da manhã entrando na sala, lembrando da vida que há em frente. Senti até vontade de retomar minha planilha de leituras, ociosa há dias, empoeirada como o frio. Vontade de esconder as botas no armário, igualmente os casacos, e andar mais leve por aí. Hoje o dia se anuncia ameno. Diz o site de ZH que teremos um final de semana quente. E que o sol inspire também novas letras por aqui, pois este blog vem penando um inexplicável abandono. A ver, a ver.

2 comentários:

alice disse...

eu gosto da tua escrita a conta-gotas.
acho que escrevemos quando escrevemos.
eu andei abandonando o meu blog também.

é tão estranho viver numa cidade de calor no ano inteiro! mas não é verão. o inverno tem cara de outono. mas não de primavera. a primavera continua sendo motivo de saudades, mesmo aqui, acredite! imensa coincidênica, pois ontem mesmo achei ter visto um pouco de pólen no ar (depois vi que não) e quis esse cheiro diferente, essa atmosfera dos vestidos esvoaçantes e o vento de brisa. não tenho alergias, então que venha a primavera...

Unknown disse...

Sobre quando tirei essa foto:

o sol chega para o meu café e a minha leitura,
para as plantas que se espicham para alcancá-lo,
para as roupas úmidas da semana.
e o que resta ainda forma, em sombra, uma encruzilhada no tapete da sala.