12 de maio de 2009



Doze horas ao dia (ou) Saudades futuras

É de excessos, mas pulsa. Tudo e mais um pouco, quiçá mais um pouco ainda.
O corpo pede: pausa. O corpo arde: clamor-quietude.
É de anseios, de sustentos, de sussurros. Seguro minhas pontas, que de tantas, turvam o olhar. Não cedo. Insisto.
Transpiro.
Aposto.
Neste tanto, entretanto, fico a sentir falta de ausentar-me.
Falta faltar. E preciso fazer da letra
meu intervalo.


Um comentário:

alice disse...

insiste. vale à pena.
a lentidão como subversão.
a parada revolucionária.
e que bela sacada!