28 de outubro de 2006

Retalhos

Da pele tece tramas,
marca falas, fala
falta.
Cresce o toque em asperezas
de cetim.

Das tramas conta história,
varre as cinzas
da noite.
As portas da despensa,
abarrotadas.

Em dia de limpar
os restos,
toca faces de um mesmo
destino.

Trança tréguas de maciças
vontades.
(Tem um algo ali que nao
está vencido).

Troca o samba,
reza um conto.

Roga um risco,
canta um ponto.

Absorve a poeira,
dos mesmos sentidos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Grande Marília! ;-)

Vitor disse...

Bonitas suas poesias moça