22 de agosto de 2011

1. Tombo

Por fim, o mesmo. Já acenava outro dia, fingi não perceber. Irrompeu: tarde demais. É preciso repetir, ainda outra vez. O fracasso cambaleante quando ali tão tão que impossível. Compassos de letras minúsculas; e a dor me chega em gotículas.

2. Conversa com o vento

No além da língua mãe,
estrangeiras preces
comungam insônias.

O feitio não é ajustado:
as pernas dançam no tecido mole
das palavras bêbadas.

A forma pede errância:
não me implorem
esquadrinhamentos.






Um comentário:

Super disse...

emaranhado!
fazia tempo não pousava os olhos por aqui
:)
ps: nao esqueci a visita real