1 de setembro de 2007



Ainda e sempre

Para o que der, mas e o que vem,

de incerto faz suar a alma

de corpo liquefeito acaricia

a visão embaçada de um verde infinito.


E vamos de pé, a pé, sem hesitar:

o pulo do outro atesta meu pulo, o canto ao lado

faz ouvir o meu,

aqui dentro.


A rede grita, imortal é a história,

tricolor é a camisa que nos atravessa.

Não termina o sentimento,

não se esgotam as lágrimas,

nem os sorrisos,

nem os suspiros que não cessam

de acreditar.


Bebemos vinho,

bandeira trêmula balbucia a nota que rasga os sentidos:

de alma azul celeste te seguimos,

ainda e sempre,

por toda parte.





Um comentário:

alice disse...

mas que delícia que tá isso aqui!

rosa, suave, vivo, vibrante e sereno...
bem marília.

beijo de saudades.