18 de julho de 2006

O trem sempre passava à noite, vai ver não gostava do sol. E os cachorros uivavam como lobos - eu morria de medo, de noite, na cama. Quando criança, eu desejava o dia em que não houvesse noite. Hoje, prefiro a noite que o dia não chega.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu também... Mto bacana o texto.

Pedro Lunaris disse...

Marília, com toda essa poesia chega a assombrar. Tu é lírica. Tô achando lindo até a medula espinhal (em cada canto que o espírito se encontra).

Delícia!

Abraço!