18 de julho de 2006
10 de julho de 2006
Por 10 dias, ensaio de distância.
Final de semana azul, de céu e bola. Parada na saudosa "terrinha", também conhecida por "Leão". Bom pra tomar um mate quente, um vinho com o sogro, além de acompanhar as estripulias do mais novo membro da família Cunda - o Alemão. Alemão se diverte tentando caçar o próprio rabo e brinca 24 horas ao dia. Felicidade genuína. Tentei resistir aos seus pulos no meu colo, mas acabei cedendo e dando algum carinho, ao que fui retribuída com uma também carinhosa unhada. Que figura!
Na hora de torcer contra a França, valeu a desculpa da descendência italiana. Zizizacou pra eles desta vez. E que cabeçada!
Final de semana azul, de céu e bola. Parada na saudosa "terrinha", também conhecida por "Leão". Bom pra tomar um mate quente, um vinho com o sogro, além de acompanhar as estripulias do mais novo membro da família Cunda - o Alemão. Alemão se diverte tentando caçar o próprio rabo e brinca 24 horas ao dia. Felicidade genuína. Tentei resistir aos seus pulos no meu colo, mas acabei cedendo e dando algum carinho, ao que fui retribuída com uma também carinhosa unhada. Que figura!
Na hora de torcer contra a França, valeu a desculpa da descendência italiana. Zizizacou pra eles desta vez. E que cabeçada!
6 de julho de 2006
O homem-pedra-de-rio
Ele era pedra de rio que faca não corta:
nem me lapide, não me entro nem me saio.
Sussurro a solidão assim deitado neste tapete,
estás vendo,
é bem assim que me sinto.
Deixe as felpas arranharem tuas costas,
é assim que me sinto.
Pega uma faca e tenta tirar algo de mim.
Mas a faca não corta, não faz nada, tu não afias.
Minhas facas não cortam, é bem verdade
que não as uso.
Tenta me tirar pelos ouvidos, põe a tocar algo bonito.
As felpas me arranham, quero te ouvir
melhor.
Sente o calor morno do tapete, rola-te nele.
Espera, vou tentar
de novo.
Ele era pedra de rio que faca não corta:
nem me lapide, não me entro nem me saio.
Sussurro a solidão assim deitado neste tapete,
estás vendo,
é bem assim que me sinto.
Deixe as felpas arranharem tuas costas,
é assim que me sinto.
Pega uma faca e tenta tirar algo de mim.
Mas a faca não corta, não faz nada, tu não afias.
Minhas facas não cortam, é bem verdade
que não as uso.
Tenta me tirar pelos ouvidos, põe a tocar algo bonito.
As felpas me arranham, quero te ouvir
melhor.
Sente o calor morno do tapete, rola-te nele.
Espera, vou tentar
de novo.
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