5 de setembro de 2010
É um encontro adiado. Porque de tão intenso quase impossível. Porque tão de mim quase já
cego.
É do aquém-etéreo. É do amanhecer. É da geada.
É do desconforto do que me fora roubado, do ventre manso.
É da fuligem. É da vertigem.
É da cama alinhada. Da poeira torta. Do caminhar pesado, do olhar
cerrado.
É do alívio pelo mesmo. É da saudade do que nunca. É do suspiro pelo em
tanto.
De cores improváveis. Feito desejo de terra úmida. Feito zumbido
de vento.
É de linho. É de embaraço. É de boca cheia que não pode
falar.
É de-composto. Um assim.
(joaninhas em lufadas).
É de janela. É de arrebatamento.
Eu ali.
Assinar:
Postagens (Atom)